sexta-feira, 15 de outubro de 2010

DOENÇAS

Estas informações são apenas de orientação. Se você não é veterinário, saiba que, somente um especializado em exóticos tem a competência de ajudar a sua mascote!

Sintomas que indicam quando o coelho está doente:

Menor consumo de alimento;
Perda de peso;
Queda de pêlos;
Abscessos e/ou inflamações em seu contexto normal;
Cabeça inclinada;
Defecções moles ou diarréia;
Problemas de respiração;
Tosse e espirros;
Nariz sujo e pegajoso;
Olhos lacrimejantes ou fechados;
Danos nos órgãos genitais.
Podem ser causados por alguns dos motivos:

Maltrato ao animal;
Deficiência no manejo;
Má alimentação;
Alimento estragado;
Alimento com muito pó;
Instalações impróprias;
Instalações avariadas;
Lesões e/ou feridas mal tratadas;
Intoxicações;
Contágio por fungos, vírus, bactérias etc.;
Falta de higiene;
Estresse (causado por ruídos, sons com volume alto);
Calor excessivo;
Frio excessivo (especialmente nos filhotes novos);
Falta de ventilação;
Excesso de ventilação

CORPO

OLHOS: os olhos dos coelhos são mais laterais que os de muitos mamíferos, proporcionando-lhes visão mais panorâmica, para que possam detectar algum predador próximo. Enxerga inclusive para trás.

OSSOS: a densidade óssea é pequena, pouco mais da metade da de um gato. O esqueleto do coelho é muito frágil, sendo somente 8% do total do peso corporal, comparado com 13%, no caso do gato. Os ossos largos e a espinha lombar, que estão cobertos por uma grande quantidade de músculos, são muito suscetíveis a sofrer fraturas.

VOMITO: os coelhos não podem vomitar, pois seu lúmen pilórico é pequeno. Isto também o predispõe à acumulação de pêlo no estômago.

ORELHAS: são altamente vascularizadas e ajudam a regular a temperatura, como também a captar os sons. As orelhas são frágeis e não devem ser usadas para segurar um coelho.

CORAÇÃO: o dele bate mais rápido que o nosso a umas 130 a 325 pulsações por minuto.

PAPADA: as fêmeas de muitas raças possuem papada. Esta área é um ambiente rico em dermatites, especialmente em coelhas obesas. Esta parte geralmente fica úmida, principalmente em climas úmidos e quentes.

LÁBIOS: o lábio superior dos coelhos é dividido em dois.

DENTES: crescem continuamente (10 a 12 cm, durante sua vida). Os coelhos apresentam 2 pares de dentes incisivos superiores. O par menor fica atrás dos grandes e esses dentes não possuem uma extremidade afiada. São exatamente eles que caracterizam a Ordem dos Lagomorfos e os diferenciam dos roedores, que não os têm. Caso tenham desvios, precisam ser corrigidos. Leve-o a um veterinário, para que possam ser cortados.

VEIAS: são delgadas e frágeis. A formação de hematomas depois de uma aplicação intravenosa é muito comum.

TESTÍCULOS: são criptorquídeos facultativos (pode aparecer somente um deles), pois o canal inguinal (lateral) permanece aberto durante toda sua vida.

URINA: normalmente é leitosa clara, podendo ocorrer rosada, laranja ou vermelha por conta do metabolismo dos alimentos, principalmente quando ocorre mudança no cardápio. Havendo continuidade na coloração avermelhada, mantenha a alimentação à base de ração e, não perdendo essa coloração, procure seu veterinário. A urina é a via de excreção para o cálcio e o fósforo, diferente de outros mamíferos que a realizam pela bílis.

PATAS: os coelhos não possuem almofadas como outros mamíferos. Estas zonas estão cobertas com uma pelagem abundante.

PESO: o peso de um coelho pode oscilar entre 0,8 kg, nas raças anãs, até 9 kg, nas gigantes.

TRATO GASTRINTESTINAL: Coelhos possuem um estômago único e glandular, um intestino largo e um grande ceco. O ceco tem 10 vezes mais capacidade que o estômago e sua função é digerir a celulose. A microflora intestinal é muito sensível à osmolaridade intestinal, ao pH e a alterações da alimentação (especialmente em coelhos de 4 a 12 semanas).


Dentes: crescimento normal e supercrescimento

Os dentes dos coelhos não requerem limpeza, porém, uma vez que os dentes estão em contínuo crescimento, é preciso observá-los se estão crescendo de forma correta e sem desvios.

Eles crescem sem parar (10 a 12 cm, durante sua vida). Os coelhos apresentam 2 pares de dentes incisivos superiores. O par menor fica atrás dos grandes e esses dentes não possuem uma extremidade afiada. São exatamente eles que caracterizam a Ordem dos Lagomorfos e os diferenciam dos roedores, que não os têm.

Caso tenham desvios, precisam ser corrigidos A ação de roer, normalmente, mantém esse crescimento sob controle. Esta é uma das razões para alimentar o coelho com feno, fornecer pedras minerais e brinquedos de madeira para roerem. Um coelho que apresenta má oclusão não consegue roer nem se alimentar de forma normal.

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